quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Vamos ser formigas?

Lê o seguinte texto e pensa um pouco.

Algumas das características das formigas são muito necessárias ao desenvolvimento de nosso dia a dia.

As formigas são prevenidas! Elas organizam as suas tarefas tendo uma meta a longo prazo e objectivos nada imediatos. Este planeamento inclui controlo de prazos e tarefas (tudo deve ser feito antes que o inverno chegue), quantidade de material necessário (volume de reserva de alimentos para que seja suficiente para todo o inverno), etc. Organização, muito organização!

As formigas são trabalhadoras! A teimosia torna possível o cumprimento das metas planeadas para que não lhes falte nada na "hora H".

As formigas não medem esforço para realizar seu trabalho! Quem nunca se admirou com uma formiga carregando um "fardo" maior ou mais pesado do que ela mesma?

As formigas têm capacidade de investigação! Elas descobrem qualquer "restinho" de alimento, por menor que seja, que tenha caído, que esteja esquecido ou tenha simplesmente sujado o chão ou a mesa de trabalho. A sua capacidade de busca é quase inacreditável...

As formigas preferem o trabalho em grupo! Descoberta uma nova fonte, elas imediatamente avisam suas companheiras, pedem ajuda. Feito o contacto, elas carregam juntas coisas grandes, fazem o trabalho à vez para evitar o cansaço e, às vezes, parece que há algumas que têm a função de apoiar, abrir caminho, enfrentar os primeiros desafios, etc.

As formigas são persistentes! Elas não desistem de uma tarefa facilmente. Descansam um pouco do "fardo", tentam outra vez, insistem, insistem...

As formigas são organizadas não só para a realização do trabalho, mas também com o seu formigueiro. Para que o armazenamento seja possível, para que os caminhos estejam livres, para que o "armazém" seja controlado e possa ser utilizado quando necessário, é preciso um formigueiro organizado.

Já experimentou impedir o caminho das formigas? Observe como elas arranjam uma solução criativa para o problema.

O que achas de ser uma formiga para o estudo?
Aguardo a tua resposta em comentário.
domingo, 12 de setembro de 2010

REGRESSO À ESCOLA


Chegou a hora do regresso às aulas e, não podendo fazê-lo pessoalmente, cá estou eu para lhes dar as boas vindas e formular votos sinceros de um bom ano de trabalho .
A Biblioteca quer receber-vos hoje, e sempre, para que vocês se tornem leitores responsáveis.
O nosso projecto «Sorrir Ler Aprender Sonhar e Criar» está vocacionado para que todos sejam leitores sorridentes , possam ser criativos sonhando sempre e acreditando que a escola e o mundo podem ser melhores.
Consultem o blog e leiam as sugestões de leitura que lhes fui fazendo .
Quando estiver melhor irei contactá-los e farei novas sugestões.
Para todos os alunos e pais votos de um excelente ano de trabalho. Aos meus amigos a força necessária para enfrentarem as dificuldades que cada ano lectivo vai trazendo, porém, juntando esforços e lealdade uns com os outros todos chegarão a bom porto.
Quando estiver melhor voltarei. Até lá estou contactável, como Coordenadora da BE, através do meu mail csa.ribeiro@portugalmail.pt e do meu blog onde irei dando notícias e cujo e ndereço é: csaribeiro.blogspot.com e claro este blog será outro ponto de contacto.
Se regressar levarei uma história nova e claro a «caixa dos beijinhos».
Um enorme abraço para todos
Prof Cândida Ribeiro
quinta-feira, 24 de junho de 2010

PALESTRA SOBRE FIGURAS DA REPÙBLICA EM ESPINHO


No dia 15 de Junho, pelas 10h, viveu-se História na BE da nossa Escola. O tema era: «Republicanos Espinhenses».
A Drª Alexandra de Jesus, do Museu de Espinho, veio à nossa BE através de uma parceria, que já tem vindo a funcionar noutros anos, entre o Grupo Disciplinar de História e a BE.
Esta palestra surgiu com a parceria com o Clube do Património que funciona na BE sob a Coordenação da Professora Coordenadora do Grupo Disciplinar de História.
Como convidados, para este evento, estiveram os alunos do 6º A e 6ºG, que se mostraram muito curiosos e participativos.
A figura escolhida foi «Dr. Joaquim Pinto Coelho», que já tinha sido objecto de pesquisa por parte de alguns alunos que a propósito tinham na BE uma exposição de trabalhos.
No final todos estávamos satisfeitos pelo que aprendemos e sobretudo pelas dúvidas colocadas e esclarecidas.
Para saberes mais sobre este Ilustre Espinhense procura a postagem «DESAFIO» do dia 30-5-2010, no nosso blog da República com o qual estamos a concorrer à proposta de concurso feita pela C. M de Espinho no âmbito da comemoração do Centenário da República.
Observa agora as fotos que te apresentamos.



domingo, 20 de junho de 2010

A menina que detestava livros

A Professora Cândida está tão perita em blog's que descobriu esta mensagem mesmo antes de ser publicada, tinha ficado agendada para sair durante as vossas férias.
E, já agora, desejo a todos vós umas belas férias com muita animação.
Beijinhos da Professora Liliana.



Era uma vez uma menina chamada Mina. Se, num livro, procurassem o significado do seu nome, descobririam que significa «peixe» em antigo sânscrito. Mas Mina não sabia, porque nunca procurava o significado de nada em lado nenhum. Mina detestava ler e detestava livros.
—Estão sempre no meio do caminho —dizia ela.
E era verdade, porque em sua casa havia livros por todo o lado. Não apenas nas prateleiras e nas mesinhas-de-cabeceira, onde normalmente há livros, mas em todos os lugares onde geralmente não há livros.
Havia livros dentro de cristaleiras, de cómodas e de roupeiros, em guarda-fatos e em armários e dentro de arcas. Havia livros em cima do sofá e livros nas escadas, livros a abarrotar dentro da lareira e empilhados em cima de cadeiras.
E o pior de tudo era que os pais de Mina estavam sempre a trazer MAIS livros para casa. Passavam a vida a comprar livros, a trazer livros da biblioteca e a encomendar livros através de catálogo. Liam ao pequeno-almoço, ao almoço e ao jantar. Mas quando perguntavam à Mina se ela queria ler, ela fazia uma birra e gritava:
—Eu detesto livros!
E quando, em voz alta, tentavam ler-lhe uma história, ela tapava os ouvidos com as mãos e gritava ainda mais alto
—EU DETESTO LIVROS!
Havia provavelmente um só ser no mundo que, ainda mais do que Mina, detestava livros. Era o seu gato, Max. Há muito tempo, quando ele era ainda gatinho, caiu-lhe um atlas em cima da cauda. Ficou com a cauda dobrada como um limpa-cachimbos. Desde então, procurava sempre ficar em cima dos livros em vez de ficar debaixo deles.
Uma manhã, depois ter tirado todos os livros do lavatório para lavar os dentes, Mina foi à cozinha preparar o pequeno-almoço para si e para o Max. Primeiro, subiu para cima de uma pilha de volumes de uma enciclopédia, para conseguir chegar aos cereais. Depois, abriu o frigorífico e afastou um monte de revistas para retirar o leite. Deitou um pouco de leite para si e um pouco para o Max.
—Max! —chamou ela. —O pequeno-almoço está pronto!
Mas o Max não aparecia. Tentou novamente.
—Max! —chamou ela. —O pequeno-almoço está pronto! —E ele continuava sem aparecer.
—Onde poderá estar? —pensou a Mina.
Procurou na banheira e atrás do secador da roupa. Procurou debaixo das escadas e em cima do relógio.
Encontrou mais livros, mas não encontrou o Max. Subitamente, ouviu um grande “Miaaaaaaauu!” Correu para a sala de jantar, e lá estava ele, no cimo da pilha de livros mais alta da casa, sem conseguir descer. Esta pilha era formada por todos os livros que os pais estavam sempre a comprar-lhe e que ela sempre se recusava a ler.
No fundo da pilha estavam grandes livros ilustrados, como novos, do tempo em que Mina era bebé. No meio, havia livros com o alfabeto e canções de embalar. Em cima, mesmo ao nível do tecto, havia contos de fadas e histórias de aventuras. Os livros estavam todos cobertos de pó.
—Não te preocupes, Max —gritou-lhe Mina.— Eu vou salvar-te!
E começou a trepar pela pilha de livros acima. De início, foi fácil, porque os livros ilustrados tinham capas duras, e era como se estivesse a subir umas escadas. Mas quando Mina chegou aos livros de capa mole, falhou-lhe o pé num livro de poemas, perdeu o equilíbrio e começou a escorregar.
CATRAPUM! Os livros foram pelos ares. Caíram por todos os lados, as lombadas abriram-se pela primeira vez, e as páginas separaram-se. À medida que os livros iam caindo, iam acontecendo coisas estranhas. Pessoas e animais começaram a cair das páginas e a rebolar pelo chão. Caíam uns em cima dos outros, espalhando os livros e fazendo tombar as cadeiras.
Havia príncipes e princesas, fadas e rãs. E, depois, um lobo e três porquinhos e um troll traquinas em cima de um tronco. O Humpty Dumpty foi pelos ares e depois partiu-se ao meio, por detrás da Mãe-Pata e de uma girafa roxa.
Havia elefantes, imperadores, avestruzes e duendes, e uma variedade de macacos, todos emaranhados uns nos outros.
Mas acima de tudo havia coelhos, por todos os lados. Coelhos selvagens, coelhinhos brancos e coelhos de chapéu.
Mina sentou-se no meio daquilo tudo, demasiado surpreendida para se mexer.
— Eu pensava que os livros estavam cheios de palavras, não de coelhos! — disse ela, quando caíram mais seis coelhos aos trambolhões de um livro ao seu lado.
Agora, ela já não reconhecia a sala de jantar. O elefante estava equilibrado, em cima de uma mesa de café, a fazer malabarismos com os pratos do melhor serviço. Os macacos tinham arrancado as cortinas e feito delas capas. E os coelhos mordiscavam as pernas da mesa.
—Parem!— gritou Mina. —Voltem para os vossos livros!
Mas havia tantos latidos e grunhidos e passos pesados, que ninguém a ouviu falar. Mina pegou no coelho que estava mais perto dela e tentou metê-lo dentro de um livro de cozinha, mas ele assustou-se tanto que se contorceu,
escapou-se-lhe das mãos e fugiu. Ela abriu outro livro, de onde saíram quatro patos a voar. Voltou a fechá-lo.
— Isto não vai resultar — disse Mina. — Não sei a que livro pertence cada um deles. — Pensou por um minuto.—Já sei —disse ela.— Vou perguntar a todos onde pertencem.
Começou por uma criatura estranha que não reconhecia de todo.
—Quem és tu?— perguntou ela.
—A é de Aardvark! — disse o animal, zangado, e afastou-se à procura do livro do Alfabeto.
Ela encontrou um lobo a chorar debaixo da mesa da sala de jantar e perguntou-lhe onde é que ele pertencia.
—Não me recordo se sou do Capuchinho Vermelho ou dos Três Porquinhos! —disse ele a chorar e assoouse à toalha da mesa. Mas Mina não podia ajudá-lo, porque nunca lera nenhuma das histórias.
Então teve outra ideia. Agarrou no livro que estava mais perto de si e começou a ler em voz alta.
—Era uma vez— começou Mina.—Numa terra muito, muito distante...
Devagar, os animais pararam de saltar e de uivar e de falar depressa e de conversar. Aproximaram-se dela para ver o que ia acontecer. Passado pouco tempo, estavam todos sentados em círculo à sua volta, a ouvi-la ler.
Quando Mina chegou ao cimo da segunda página, os porcos que estavam no círculo levantaram-se de um pulo.
—Somos nós! — gritaram eles — É a nossa página! Esse é o nosso livro!
Saltaram do círculo, pularam para o colo de Mina e desapareceram dentro dele. Mina fechou-o, antes que eles pudessem pular outra vez cá para fora. Pegou noutro livro de histórias. Um a um, começou a ler todos os seus livros.
E, um a um, os animais encontraram o livro a que pertenciam. Por fim, ficou na sala apenas um coelhinho vestido com um casaquinho azul. Mina agarrou no livro devagar. Era A História de Pedro Coelho (The Tale of Peter Rabbit, em inglês).
—Talvez eu possa ficar com este coelho para mim— pensou .
Estava a começar a sentir-se sozinha, agora que todos se tinham ido embora. Mas o coelho ficou à frente de Mina, apoiando-se ora numa pata, ora noutra, nervoso, mexendo o nariz peludo. Estava ansioso por regressar a casa.
Então, com um grande suspiro, Mina abriu o último livro. O coelho saltou lá para dentro, abanou a cauda e desapareceu.
A casa ficou em silêncio. O Max estava sentado em cima de uns livros, a lavar a cara. Mina suspirou:
—Nunca mais vou voltar a ver aqueles coelhos! —disse ela.
Em seguida, reparou que os livros ainda ali estavam, à sua volta. Começou a sorrir. Quando os pais chegaram a casa nessa tarde, custou-lhes a acreditar no que estavam a ver. Não era por as cortinas terem desaparecido e por os pratos estarem partidos, e as pernas da mesa, roídas. Mas sim porque ali mesmo, no meio da sala, estava Mina. E estava a ler um livro.

Manjusha Pawagi
A menina que detestava livros
Lisboa, Terramar, 2005

A menina que detestava livros


Olá meninos:

Hoje descobri uma surpresa da professora Liliana que é um filme que vocês vão gostar, pois, o livro com esse título está na nossa Biblioteca e podem, por isso, lê-lo.
Eu já o li várias vezes ,em horas do conto e, os vossos colegas gostaram sempre muito.
Espero que deixem a vossa opinião sobre o livro e o filme no que se refere às ilustrações. Claro que o texto também deve ser comentado.
Aproveitem as férias e leiam muito!
Prof. Cândida Ribeiro
segunda-feira, 31 de maio de 2010

DIA DA CRIANÇA

Apresento-te várias frases escritas por gente famosa sobre «as crianças». Escolhe a tua preferida e tenta explicar a tua escolha.
Ah! se preferires e tiveres uma frase bonita partilha-a connosco.

FRASES


1- «A melhor maneira de tornar as crianças boas,é torná-las felizes»
OSCAR WILDE


2- As crianças têm mais necessidade de modelos do que de criticas.»
JOSEPH JOUBERT

3- Educai as crianças para que não seja necessário punir os adultos.»
S.PONIAZEM

4- «Todas as grandes personagens começaram por ser crianças, mas poucos se recordam disso.»
ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY

Prof Cândida Ribeiro

domingo, 30 de maio de 2010

Exposição - DIA DA UNIÃO EUROPEIA


Está patente na BE/CRE uma exposição sobre o dia da União Europeia que se comemora no dia 2 de Junho.
A exposição é da responsabilidade da professora titular da disciplina de Geografia tendo tido a colaboração da equipa da BE, que também disponibilizou o espaço.
Toda a comunidade educativa está convidada a fazer uma visita, pois as curiosidades são várias e interessantes.
segunda-feira, 24 de maio de 2010

Encontro com a Escritora e a Ilustradora

FESTA NA BE/CRE
Encontro com a Escritora e Ilustradora

No dia 21 de Maio, durante a manhã houve festa na BE/CRE da nossa Escola, pois, a Escritora Gracinda Coelho e Ilustradora Isabel Pelaez estiveram entre nós.
A Professora Bibliotecária Cândida Ribeiro, coordenadora da actividade, abriu a sessão recebendo os alunos e apresentando os participantes entre as quais se destacava a Directora do nosso Agrupamento, Drª Noémia Brogueira.
Foram convidadas as turmas do 6º B, 6º H e 4º ano da Escola de Anta nº3 que tiveram uma participação muito activa com uma entrevista muito bem preparada nas aulas pelos alunos e respectivos professores que também os acompanharam e, intervieram nas actividades.
Destacaram-se dois momentos importantes, sendo o primeiro a homenagem feita à Professora Margarida Lima, ex-professora da nossa escola, actualmente aposentada, que nasceu no Uíge – Angola, local para onde seguirá o valor total da venda do livro apresentado pela autora “ Mãos de seda, fada princesa” e se destina a apetrechar a Biblioteca do Bairro do Papelão, nos arredores de Luanda, e assim tornar felizes muitos meninos.
É a Solidariedade dos nossos alunos e restante Comunidade Educativa para com os meninos daquele bairro pobre de Luanda.
Foi exibido um filme que lembrava o antes e o depois de 1974 daquela região de Angola. A emoção foi forte entre os presentes.
O outro momento foi aquele em que a Professora Margarida Lima leu um poema da sua autoria, em resposta a um outro “Regresso” escrito pela grande poeta Angolana, já falecida, Alda Lara, e que foi lido pela Professora Carminda Batista.
A Biblioteca tinha um ar festivo, sendo que todo o arranjo do espaço foi feito pela equipa da BE/CRE sempre disponível e atenta aos trabalhos aqui desenvolvidos.
Uma reportagem fotográfica mais exaustiva poderá ser consultada no Blog da BE/CRE – www.besacouto.blogspot.com.
A todos os intervenientes, a Professora Bibliotecária agradece o brilhantismo do desempenho tendo dedicado a todos a frase de uma amiga de longa data “ Ninguém busca sozinho, tão somente em comunhão a busca é autêntica.”


A Professora Bibliotecária
Cândida Ribeiro



sexta-feira, 14 de maio de 2010

A Educadora Milú e os meninos do JI na Hora do Conto

Desta vez a história passou no ecrã e os meninos viram as imagens e ouviram a história contada pela professora Cândida.
Entusiasmados iam introduzindo deixas na história baseados nas imagens. Depois já na salinha deles continuaram a história e eis o resultado.

Beijinhos
Professora Cândida

O 3º Ano de Anta 3 veio à Hora do Conto

Os alunos do 3ºano de Anta 3 com o professor Leandro vieram à Biblioteca da Escola Sá Couto ouvir a professora Cândida a ler a História "O Romance do 25 de Abril" de José Jorge Letria e viveram intensamente o momento.
O olhar e a atenção estavam na história e na contadora. As perguntas e respostas surgiram em catadupa por estarmos a comemorar essa data.
Chamou-lhes igualmente a atenção a "Caixa dos Beijinhos" já famosa entre os alunos do agrupamento onde cada um deixou o seu beijinho.

Obrigada ao meninos e ao professor, voltem sempre.
Professora Bibliotecaria
Cândida Ribeiro

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