Atar a Rede - Um pescador na Escola Sá Couto

No âmbito das actividades do Clube do Património da Escola EB 2,3 Sá Couto e em parceria com a Biblioteca /Centro de Recursos, da mesma, realizou-se no passado dia 19 de Maio, uma intervenção dinamizada pelo Museu Municipal de Espinho (FACE) cujo objectivo foi colocar os nossos jovens alunos em contacto directo com a actividade económica que deu origem à sua cidade – a pesca. O Sr Manuel, pescador há muitos anos, explicou detalhadamente como eram usadas as redes de pesca, bem como a arte de se consertarem quando se rompiam. Os jovens puderem ver e vivenciar através da experiência deste velho pescador, o que era a arte da pesca, o modo de vida da comunidade piscatória de Espinho, as suas dificuldades passadas e actuais. Comentou ainda, com a ajuda do Sr Dr. Abel C. Ribeiro, imagens sobre a arte xávega.

Professora Augusta Barbosa

Guerra colonial - 50 anos depois

Foi levada a cabo, entre os dias 2 e 13 de Maio, na Escola EB 2/3 Sá Couto, uma exposição comemorativa dos 50 anos do início da Guerra Colonial.
Contámos com material cedido generosamente pelos familiares dos nossos alunos (fardas, fotografias, objectos pessoais, arte africana…) os quais ficaram expostos na Biblioteca e no Pavilhão Polivalente, acessíveis a toda a comunidade. Expusemos também material cedido pela Delegação do Porto da Associação dos Deficientes das Forças Armadas.
Colaboraram connosco alguns ex-combatentes nos três teatros de guerra que enfrentámos durante 13 anos - Angola, Guiné e Moçambique.
Falaram das suas visões pessoais, das suas dolorosas experiências numa guerra que consideraram inútil e que fez milhares de vítimas mortais, milhares de deficientes, causaram danos físicos e psicológicos, ainda hoje difíceis de contabilizar, entre os jovens portugueses e seus familiares e nas populações africanas.
Estes sobreviventes vieram à Escola passar o seu testemunho, numa verdadeira aula de História viva. Fizeram-no de forma desassombrada e corajosa perante audiências de jovens que os ouviram, que os questionaram e que ficaram a entender agora melhor um dos períodos mais difíceis da nossa História colectiva.
O Grupo disciplinar de História do Departamento de Ciências Sociais e Humanas está grato a todos os que contribuíram, com o seu testemunho pessoal ou com os seus objectos, para valorizar os jovens que, a partir de 1961 e até 1974, deram a sua vida por este país.
Professora Augusta Barbosa

Guerra colonial - Testemunho vivo